Análise Físico Química
NORMAS NAS 1638, ISO 4406 E SAE 4059
Esta evolução foi alcançada através de grandes investimentos em máquinas mais precisas e mais produtivas, que fabricam componentes e peças com alta precisão dimensional e geométrica, permitindo o uso de folgas menores e melhor balanceamento. Como resultado obtemos menores vazamentos internos, maior precisão e maior velocidade nos movimentos além do uso de pressões de trabalho mais altas.
Os comandos eletrônicos associados aos equipamentos acrescentaram novas exigências de qualidade e precisão. Em decorrência das menores folgas, os equipamentos se tornaram mais sensíveis aos contaminantes sólidos em suspensão nos fluidos e o controle dessa contaminação passou a ser indispensável para assegurar o funcionamento e a longa vida de válvulas, bombas e motores. Portanto, é necessário efetuar o serviço de análise físico-química do óleo para determinar e controlar essa contaminação.
A análise físico-química permite identificar com clareza e precisão as condições em que o fluido se encontra, sejam elas visíveis (como coloração e viscosidade) ou não (como pH e índice de contaminantes). Identificando esses fatores, podemos saber se há necessidade de realizar procedimentos de recuperação desse fluido (ou a sua troca), ou se ele está em boas condições para o funcionamento adequado dos equipamentos.
Há muitos anos, organizações como ISO, NAS entre outras, têm estabelecido critérios para determinar o nível de contaminação dos fluidos e efetuar uma análise físico-química de óleo. Atualmente as normas internacionais mais aceitas são: ISO 4406, NAS 1638 e SAE 4059 as quais passaremos a descrever abaixo e nos próximos tópicos.
Por que nos escolher?
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NORMA ISO 4406
Esta é uma das normas mais utilizadas na atualidade para análise física de óleo, porque supre as deficiências das normas anteriores e permite identificar, mais claramente, o nível de contaminação de um fluido. Esta norma classifica os níveis de contaminação pela quantidade de partículas maiores que 5µm e pela quantidade de partículas maiores que 15µm por 100 ml.
Desta forma a classificação ISO 4406 de um fluido é expressa com três números, por exemplo, 19/17/14. O primeiro número indica a classe (ou quantidade) das partículas maiores que 2µm, o segundo número a classe das partículas maiores que 5µm, e o terceiro número a classe de partículas maiores que 15µm.
Com base nessas informações já é possível se fazer um bom plano de análise de óleo para seus equipamentos e minimizar falhas e quebras devido a lubrificação. Se pensarmos que grande parte dos defeitos causados em equipamentos é devido a contaminação de óleo seja ele por partículas solidas ou mesmo por água, acho que esse assunto deve ser tratado com bastante carinho nos setores de manutenção das empresas.
NORMA NAS 1638
Fazendo uma análise física de óleo, através da norma NAS 1638, é possível determinar o nível de contaminação fazendo a contagem das partículas por 100 ml, em 5 faixas de tamanho de partículas.
NAS1638 é uma norma americana que classifica a carga de contaminação com base em uma análise de diferentes e específicos tamanhos de partículas: 5 a 15 mícrons, 15 a 25 mícrons, 25 a 50 mícrons, 50 a 100 mícrons, > 100 mícron.
A diferença é que a norma NAS fornece uma análise detalhada dos diferentes tamanhos de partículas maiores que 5mícrons.
NORMA SAE 4059
Ainda para efetuar uma análise física de óleo, contamos com a Norma SAE 4059. As classes de pureza SAE se baseiam no tamanho da partícula, na quantidade e na distribuição de tamanho da partícula. Sendo que a averiguação do tamanho da partícula depende do método de medição, e da calibração, os tamanhos de partículas são identificados com letras (A – F).
- Quantidade de partículas maiores que um determinado tamanho
- Classe de pureza por tamanho de partícula
- Indicação da maior classe de pureza
RESULTADOS DA ANÁLISE FÍSICA DE ÓLEO
Os códigos ISO, NAS e SAE obtidos são uma indicação da limpeza do óleo no sistema e pode ser verificado nos gráficos de contaminação.
Para cada sistema hidráulico introduzido, um nível de limpeza deve ser definido. Este é o requisito básico para garantir a confiabilidade com o menor custo possível.
ATESTADOS DE CAPACIDADE TÉCNICA
Confira os atestados de capacidade técnica da Filtrovali, que comprovam nossa proficiência em todas as áreas que atuamos.
Manutenção Preditiva
Na manutenção preditiva se utiliza várias ferramentas importantes, tais como a análise de vibrações, termografia, ferrografia, análise de óleo e ensaios não destrutivos, para assim realizar uma avaliação segura das condições de funcionamento dos equipamentos, acompanhando a evolução de falhas detectadas.
Com isso, é possível fornecer previsões de quebra dos equipamentos monitorados por essas ferramentas, garantindo o aumento da confiabilidade do sistema analisado com operação sem riscos de quebra inesperados até a execução de uma parada planejada, ou até mesmo o aumento da vida útil do equipamento.
Análise de Óleo Lubrificante
O principal objetivo da utilização das ferramentas de análise e diagnóstico em óleos lubrificantes é a monitoração do compartimento lubrificado, visando estabelecer a manutenção preditiva do mesmo.
Como objetivo secundário, pode-se ampliar o tempo de utilização do óleo em serviço em cada compartimento, promovendo sua substituição com base nos resultados e informações contidas no laudo de análise.
Análises Laboratoriais
- Aparência e Cor;
- Água por Karl Fischer;
- Espectrometria por ICP;
- TAN;
- Viscosidade cinemática a 40° C;
- Índice de Viscosidade;
- Contagem de partículas de acordo com ISO4406 e NAS1638 e com a morfologia das partículas;
- Ferrografia Analítica;
- Índice de Desgaste Ferroso (IDF);
- Potencial de verniz.
Vantagens da análise de óleo lubrificante
- Aumento da confiabilidade, pelo conhecimento do real estado da máquina;
- Evita paradas inesperadas, manutenções corretivas e avarias de proporções catastróficas (na maioria dos casos);
- Aumento da vida útil do equipamento;
- Aumento da produtividade pela programação das paradas;
- Economia de lubrificantes, pois a troca do óleo pode ser feita com base nos resultados de análises.
Área de Atuação
Naval (estaleiros e portos)
Energia (hidrelétricas, termelétricas e nuclear)
Papel e Celulose
Petroquímica
Cimento
Siderurgia
Óleo e Gás
Usinas de Álcool e Açúcar
Refinarias
Mineração
Automobilística
Alimentícia
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