Na matéria anterior apresentamos 5 dicas para escolher corretamente o óleo hidráulico e, desta vez, mostraremos os cuidados para armazenar o óleo lubrificante.
O óleo lubrificante usado deve ser armazenado em um lugar apropriado, sem que haja o risco de ocorrerem vazamentos ou mistura com substâncias que possam causar acidentes. Além disso, o item deverá ser entregue ao coletor autorizado pela ANP.
Já sabemos que o lubrificante pode ser reutilizado, por conter cerca de 80% do óleo básico, extraído após diversos processos chamados “rerrefino”. Consequentemente, há uma redução de custos, uma vez que evita o processo de extração a partir do petróleo e a importação.
Diante deste cenário, como armazenar o óleo lubrificante usado?
Separamos algumas dicas para te ajudar a realizar a coleta de forma segura e ambientalmente responsável. Confira!
1 – Adquira óleo com registro na ANP
Como a segurança é fundamental, a primeira dica não está diretamente ligada ao descarte, mas à aquisição de óleo lubrificante!
Então, verifique se o óleo lubrificante adquirido possui registro na ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Em nosso país, todos os óleos devem cumprir exigências estabelecidas pelo órgão, com a finalidade de garantir a segurança e a qualidade do produto.
Não seguir esta recomendação acarreta em riscos para a saúde dos seus colaboradores, para o automóvel e para o meio ambiente.
É fácil verificar se o produto possui registro na ANP: o número deve aparecer no rótulo da embalagem.
2 – A importância do armazenamento seguro
Armazenar o óleo lubrificante é uma tarefa a ser desenvolvida prezando, em primeiro lugar, pela segurança.
O óleo lubrificante se torna um resíduo perigoso por conta de sua contaminação e, portanto, deve ser corretamente manuseado e armazenado para não causar danos à saúde dos colaboradores e ao meio ambiente.
Após o uso, o grau de toxidade do óleo lubrificante aumenta. Portanto, elementos como chumbo, arsênio e cromo, presentes no produto, podem causar sérios prejuízos ao organismo humano, caso ocorra o contato direto com o resíduo.
Além disso, o meio ambiente também pode ser prejudicado, caso o óleo lubrificante seja descartado de forma errada. Algumas consequências da má destinação do produto são:
- O óleo levará décadas para desaparecer em caso de descarte na natureza;
- O solo atingido será inutilizado, uma vez que a área se tornará infértil;
- Basta apenas 1 litro de óleo para comprometer a oxigenação de um volume muito grande de água;
- Gera poluentes em caso de queima do produto (o que também é considerado ilegal).
A conscientização também é uma das chaves para a segurança. Por isso, a resolução CONAMA nº 362/2005 determina que os estabelecimentos contem com pelo menos um cartaz exposto informando sobre os cuidados que os clientes devem ter com óleos lubrificantes.
3 – Como armazenar o óleo lubrificante usado?
Após realizar a troca de óleo, é necessário armazená-lo em um local apropriado. O manuseio deve ser executado com cuidado.
O recipiente que irá armazenar o óleo usado pode ser um container ou uma bombona, por exemplo, por conta da durabilidade e resistência que os materiais apresentam. No entanto, o indicado é que não haja contato entre o equipamento e o solo, para evitar contaminações.
Outra dica válida é rotular o armazenamento. Ou seja, identifique o recipiente com as principais informações sobre o produto armazenado, como características técnicas e expiração do prazo.
Por fim, mantenha o conteúdo distante de quaisquer fontes de calor, pois a alta temperatura pode gerar a combustão do óleo armazenado. Um local arejado também evita que os gases desprendidos do produto se acumulem, o que impede que ocorra intoxicação.
A norma ABNT – NBR 10004 determina que o espaço para estocagem deve atender algumas especificações, como: o local deve estar coberto, bem ventilado, com solo impermeabilizado e com sistema de contenção em caso de vazamentos, entre outros aspectos.
4 – Cuidados com o local onde ocorre a troca de óleo
Os cuidados devem ser constantes quando o assunto é a troca de óleo!
Novamente, a segurança deve ser levada em consideração antes de qualquer ação a ser realizada.
Para um armazenamento eficiente, o ideal é que o serviço seja realizado em um local mais reservado, para que não haja interferência na troca de óleo.
Reforçando o que foi dito acima, é essencial se manter distante de fontes de calor para que não haja a combustão do óleo usado.
Organização é essencial! Em caso de derramamento de óleo, um espaço livre de elementos que não são úteis à troca de óleo permite que a limpeza aconteça de forma rápida e eficiente.
Além disso, calhas de segurança podem ser colocadas no piso impermeabilizado da oficina para ajudar a combater eventuais vazamentos de óleo lubrificante.
5 – Qual o destino do óleo lubrificante usado?
O óleo usado deve ser retirado por um coletor autorizado e entregue a um rerrefinador.
Quem realiza a coleta deve, obrigatoriamente, possuir registro e ser autorizado pela ANP a atuar.
Ao receber o conteúdo, o rerrefinador irá testar o óleo para verificar se será possível realizar o processo com eficiência. Os testes realizados são: destilação, saponificação e análise de contaminantes químicos.
Por fim, o óleo lubrificante será tratado, trazendo diversos benefícios, sejam eles econômicos, por conta da redução da extração de petróleo, ou ambientais, uma vez que ocorre redução da poluição por conta deste processo.
Conclusão
O armazenamento e descarte do óleo lubrificante são processos que, se realizados da forma correta, trazem benefícios!
Além de evitar contratempos, o meio ambiente também é um grande beneficiado quando o produto é descartado da forma correta.
Então, lembre-se:
- Não adquira óleo lubrificante sem registro na ANP. Verifique o rótulo!;
- Rotule e identifique todo o conteúdo armazenado;
- Mantenha um registro virtual para facilitar a verificação;
- Faça inspeções periódicas para acompanhar se não há risco de vazamentos;
- Entregue o conteúdo a um coletor autorizado.
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