Recentemente vimos mais detalhes sobre a filtragem de óleo para sistemas hidráulicos. Agora entenderemos a importância da contagem de partículas em óleo.

Os óleos lubrificantes são fundamentais à atividade industrial. Para que sejam mantidas as funções do fluido lubrificante e, consequentemente, a produtividade na planta industrial, deve-se manter rotinas de cuidado com os equipamentos visando garantir sua plena integridade.

Conheça agora a análise de contagem de partículas, isto é, avaliação fundamental do estado de saúde geral do maquinário de sua indústria.

O Que é a Contagem de Partículas

A contagem de partículas refere-se a um procedimento laboratorial que avalia o grau de contaminação por sólidos num fluido. O diagnóstico do estado de limpeza do sistema é feito por meio da contagem do número de partículas por unidade de volume de fluido. Avaliam-se tanto a quantidade como os tamanhos do particulado.

A presença de contaminação particulada no fluido interfere na sua capacidade de lubrificar e provoca desgaste nos componentes. O nível de contaminação no fluido tem influência direta no desempenho e na confiabilidade dos sistemas e deve ser controlado dentro de um nível apropriado.

Importância da Análise de Contagem de Partículas

A contaminação por partículas é a causa de mais de 75% das falhas em sistemas hidráulicos e de lubrificação.

Por ser muito pequena, não perceptível a olho nu, há quem diga que contaminação por particulado é inimiga invisível.

As partículas podem advir de várias fontes, tais como o simples manuseio incorreto do fluido, resíduos de intervenções invasivas, filtros em mau estado ou mal dimensionados, contaminação externa decorrente de vedações inadequadas e até mesmo as próprias partículas de desgaste geradas internamente na máquina.

Mesmo óleos novos possuem partículas sólidas. Assim, sistemas muito delicados exigem abastecimento por meio de filtros para evitar comprometimento.

Somente é possível controlar aquilo que é mensurável, e, no quesito contaminação sólida, a contagem de partículas é a ferramenta que nos permite esse controle.

Outra grande vantagem da técnica de contagem de partículas em lubrificantes é que a coleta de amostras para a análise não requer a parada ou a desmontagem do equipamento, podendo ser realizada com a linha de produção em funcionamento.

Benefícios Adicionais da Contagem de Partículas

Além de permitir o controle do grau de contaminação do sistema e a natural melhoria do nível de confiabilidade do sistema, é possível:

Avaliar a eficiência e a eficácia de filtros. Coletas realizadas a montante e a jusante do filtro são comparadas e avaliadas.

Evidenciar as melhorias obtidas com aprimoramento de vedações e dos procedimentos de manutenção, manuseio e estocagem.

Indicar a necessidade de técnicas adicionais para aprofundamento. A contagem de partículas não se propõe a identificar o tipo de particulado. Outras técnicas como a espectrometria de emissão atômica e a ferrografia analítica foram criadas.

Como é Realizada a Contagem de Partículas

Assim como todos os ensaios de análise de óleo, é vital que a amostragem garanta que, no frasco de amostra, tenhamos o que de fato há dentro do sistema. Cuidados devem ser tomados para a garantia de representatividade e evitar contaminação da própria amostra.

Uma vez realizada a amostragem, o óleo a ser avaliado é encaminhado ao laboratório para análise. Por seu tamanho diminuto, as partículas são contadas por instrumentos ópticos sensíveis o suficiente para detectarem diferentes faixas de tamanho de partículas.

A ISO 4406 classifica as partículas em três grupos, conforme tamanho: >=4, >=6 e >=14 micrômetros em cada 1 ml de óleo.

A NAS 1638 trabalha com a quantidade de partículas em 100 ml. Considera cinco faixas de tamanho: 5 a 15; 15 a 25; 25 a 50; 50 a 100 e >100 micrômetros.

As Normas ISO 4406-99 E NAS 1638 Indicam Limites de Aceitação?

Não. De forma alguma. Essas normas apenas indicam como fazer a contagem e como apresentar os resultados. Leia as normas originais e não cometa mais esse engano. Ou então, aceite nosso convite para ver mais detalhes sobre os métodos e as normas.

Cada projeto tem o nível peculiar de contaminação recomendável. A experiência obtida no próprio histórico de manutenção também é fonte inestimável para a criação de referências.

Na ausência de qualquer informação, seja de manuais de fabricantes, seja de experiência com os próprios sistemas, procure manter seus fluidos o mais limpo possível.

Para simples conhecimento, saiba que é comum encontrarmos óleos novos com ISO 19/18/15 ou NAS 9 e, não raro, até mais. Em relação a sistemas muito delicados, é comum sugerirem-se níveis tão baixos como ISO 17/14/11 ou NAS 5 ou até mais limpos.

Fonte: Manutenção Preditiva

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