Aprenda a remover a água do óleo e evite problemas no seu sistema hidráulico com este guia completo e prático.

 

A presença de água no óleo de sistemas hidráulicos e lubrificantes pode ser um problema sério e custoso. Além de causar degradação do óleo, a água pode levar ao desgaste prematuro de componentes, oxidação das tubulações e paradas indesejadas que comprometem a eficiência do seu equipamento. 

 

Neste artigo, vamos explorar não apenas os riscos da água no óleo, mas, principalmente, como removê-la de forma eficaz e evitar maiores complicações para o seu sistema.

O que a água no óleo pode causar no sistema hidráulico e lubrificante?

Antes de abordar como remover a água do óleo, é importante explicar o que a água no óleo pode causar no seu sistema hidráulico e lubrificante.

 

Ela pode causar diversos problemas, entre eles:

 

  • degradação do óleo;
  • desgaste prematuro;
  • paradas indesejadas;
  • oxidação da sua tubulação e componentes.

 

Essa água pode ser encontrada no seu sistema em três formas, como:

 

  • água livre;
  • água dissolvida;
  • água emulsionada.

 

E qual a tolerância máxima de água nos sistemas hidráulicos?

 

A tolerância máxima de água no fluido para sistemas hidráulicos lubrificantes é de até 340 ppm. Ou seja, 340 partes por milhão de água no óleo, o que significa uma alta restrição, devido aos prejuízos que a água pode causar no sistema, conforme você verá adiante.

 

Certo, agora que você sabe que não pode haver água no óleo e sua tolerância máxima (que vale lembrar que não é ideal e sim a máxima tolerada), como remover a água do óleo de forma eficaz?

 

Como remover a água do óleo? Pode trocar o óleo ou não?

Tão importante quanto ensinar o que não fazer, é ensinar o que você definitivamente NÃO deve fazer: trocar o óleo por um novo! E por que trocar o óleo não resolve o seu problema e não deve ser feito para remover a água do óleo?

 

Quando você faz a troca do óleo, você está trocando a carga que está dentro do reservatório. Mas o seu sistema, além do reservatório, tem tubulações, componentes, atuadores. Dessa forma, mesmo que você tente drenar, todas estas partes terão resíduos de água com óleo, que irão contaminar novamente a sua carga de óleo novo.

 

E aí que vem o problema: se você contaminar a nova carga de óleo, você terá que trocá-lo novamente duas vezes ou mais para alcançar a quantidade ideal de água no óleo. Portanto, a mera troca do óleo sem o tratamento correto acarreta em problemas maiores, como:

 

  1. Impacto financeiro: gasto com diversas trocas de óleo devido a recontaminação;

 

  1. Impacto ambiental:  porque você vai ter duas cargas de óleo para fazer uma destinação final;

 

  1. Impacto produtivo (financeiro e de tempo): você vai ter a improdutividade do equipamento durante todo esse período e da equipe também que está envolvida nessa operação.

 

Então, após entender por que não adianta trocar o óleo para remover a água do óleo, agora sim, vamos à forma correta de resolver esse problema. Confira a seguir como separar o óleo da água ou como realizar a secagem do óleo.

 

Qual a forma correta de descontaminar um sistema hidráulico ou lubrificante com água no óleo?

 

Então, a forma correta de descontaminar o seu sistema hidráulico ou lubrificante é utilizar equipamentos específicos de desidratação de óleo, que varia conforme a maneira em que a água se encontra no seu sistema, tal como classificado anteriormente. Sendo assim, utilizamos:

 

  • Equipamento de Centrífuga e Termovácuo: para sistemas com água livre;

 

  • Equipamento de Termovácuo: para contaminações de água emulsionada e dissolvida.

 

No entanto, além de usar os equipamentos corretos de acordo com a apresentação da água no sistema hidráulico ou água no sistema lubrificante, é necessário seguir corretamente as etapas do tratamento do óleo, conforme apresentaremos adiante.

 

Qual o passo a passo para remover a água do óleo hidráulico ou lubrificante?

 

Confira quais são as etapas de separação da água do óleo e qual a sequência correta:

 

  1. Drenar o reservatório;

 

  1. Realizar a limpeza interna e inspeção do seu reservatório;

 

  1. Em paralelo a esse trabalho, você vai realizando o tratamento do óleo fora do sistema num reservatório externo.

 

  1. Feito isso, você reabastece o óleo devidamente tratado já com o reservatório do seu equipamento limpo.

 

  1. Após essa operação, você precisa conectar o equipamento de termovácuo no seu equipamento para que possamos colocá-lo para funcionar e entender se vai ter alguma recontaminação no sistema com relação aos resíduos que ficaram nas tubulações, componentes e atuadores.

 

  1. Com o equipamento de termovácuo acoplado ao seu reservatório, você vai funcionar o seu sistema, fazendo com que o óleo passe por toda a tubulação, componentes e atuadores.

 

  1. Simultaneamente, é necessário ficar realizando análises periódicas. Lembrando que 340 ppm é a tolerância máxima, mas o ideal é entregar o sistema no mínimo abaixo de 100 ppm de água no óleo.

 

Mas cabe ressaltar outros pontos relevantes que também precisam ser observados, confira a seguir.

 

Pontos de atenção para uma Desidratação de Óleo eficiente

Ao remover a água do óleo, você ainda não está removendo as partículas sólidas que tem no seu sistema e, portanto, é importante consultar um especialista.

 

Outro ponto de atenção é que o profissional que irá realizar o serviço precisa ter conhecimento e saber o local correto de conectar o equipamento termovácuo para que não acarrete em nenhum problema no seu sistema em operação.

 

Alguns fatores precisam ser monitorados para que a operação de secagem de óleo ou desidratação de óleo seja realizada de forma eficiente e com total segurança, como:

 

  • Temperatura utilizada no sistema durante o tratamento;

 

  • Se não haverá falta de óleo no sistema por conta do equipamento externo acoplado, a fim de evitar problemas de funcionamento;

 

Por fim, vale lembrar que realizar o serviço de Desidratação de Óleo com uma empresa especializada como a Filtrovali faz toda a diferença e proporciona diversos benefícios econômicos, de produtividade e ambientais.

 

Isso porque, além de resolver o seu problema, a Desidratação de Óleo realizada de forma correta, reduz diversos custos e dores de cabeça, podendo ser realizada, inclusive, sem parar o funcionamento do seu sistema.

 

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