Você sabe como funciona a análise física de óleo? Sabe como interpretar seus relatórios provenientes de uma amostra? Provavelmente, em sua empresa há equipamentos que, para seu bom funcionamento, necessitam de óleo.

Afinal, manter engrenagens, roldanas e afins lubrificados é fundamental para uma boa utilização do maquinário. E pensando nisso, a Filtrovali preparou a matéria desta semana com algumas informações que te ajudarão a entender melhor o assunto, confira!

Análise física de óleo

A lubrificação é parte importante para o bom funcionamento das máquinas em geral. Ela é necessária para reduzir o atrito entre peças, resfriar ou retirar o calor gerado pelo funcionamento do equipamento e até mesmo evitar corrosão e contaminação de peças.

Avaliar as condições na qual o óleo está operando é essencial para prolongar a vida útil do seu maquinário, além de evitar paradas desnecessárias que podem gerar grandes períodos de produção pausada.

Há, portanto, a necessidade de se determinar com clareza e precisão qual o nível de limpeza que o fluido deve ter, para garantir o perfeito funcionamento dos sistemas.

como interpretar relatorios - Como interpretar relatórios de análise física de óleo?

 

Como é a interpretação do relatório da análise física de óleo?

Análise físico-química

A análise físico-química possui três grandes propriedades, que visam garantir que o óleo utilizado esteja cumprindo seu papel. São elas:

  • Viscosidade: determina se o lubrificante utilizado é o ideal para a máquina na qual está sendo empregado. A viscosidade é aferida na unidade mm²/s ou cS que deve se enquadrar na faixa solicitada pelo fabricante do equipamento em questão;
  • Total acid number (TAN): ensaio no qual é analisado a acidez do óleo, avaliando a quantidade de base necessária para neutralizar os ácidos presentes no óleo. Óleos muito ácidos, dependendo de sua aplicação, podem levar a uma corrosão indesejada. O número do TAN deve ser analisado junto ao teor de água;
  • teor de água: água é um bom lubrificante e propicia o aparecimento de ferrugem e corrosão nos metais com os quais entra em contato a longo prazo. Sua presença também pode causar aumento da temperatura de operação e atrito indesejado entre as peças.

Contagem de partículas

A concentração de partículas de desgaste no óleo pode ser um indicador de problemas. Alguns tipos de corrosão produzem componentes que podem ser observados a olho nu, mas a monitoração das partículas sólidas pode confirmar a presença de desgastes nas peças que talvez não foram observados por meio de outros métodos.

A análise de óleo, quando feita corretamente, é fundamental para que seu maquinário tenha a vida útil esperada, além de evitar paradas não programadas para uma manutenção corretiva. Tenha em mente que a utilização de bons lubrificantes e uma boa manutenção geram um aumento de produtividade e uma economia de capital.

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